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«Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho» Clarice Lispector
«Grande viagem Candy. Adorava sobrevoar África assim. Não precisas de uma assistente? - Aquilo é trabalho Alex! Mas num cenário maravilhoso.»
Já passaram cerca de quatro anos desde que a Candy e eu trocámos estas palavras num dos jantares de pinguins que vamos realizando, com regularidade, desde que em 2005 o continente branco nos apresentou.
Esta viagem nunca fez parte da minha lista. É daquelas que considerava impossível. Por isso a alegria, assim que recebi o convite e me disseram que a Candy e o Peli * iam fazer uma reportagem sobre a expedição, foi múltipla.
Não só ia voluntariar em África, sobrevoar Moçambique mas também teria a possibilidade de acompanhar, bem de perto, o trabalho de uma das duplas mais premiadas da TV portuguesa. Lindo!
Só vos quero dizer que chegaram ao aeroporto da Portela tipo Karen Blixen quando partiu para o Quénia, em 1914. Mas desta vez os baús eram metálicos e de fibra. O Peli lá ia dizendo que esta máquina era mais leve e mais pequena, mas não parecia nada. Achei que se iam mudar para África. E aquela parafernália de câmaras, lentes, cabos, suportes, filtros, leitores, carregadores, baterias, mono-pé e o caderninho da Candy, saiam todos os dias à rua.
Trabalharam que se desunharam e sempre em harmonia.
A Candy e o Peli gostam de estar atrás da cortina e não há nada que eu possa acrescentar, sobre o trabalho de ambos, que Portugal não conheça.
Mas tenho um pedido. Não me voltem a dizer que esta malta anda sempre em passeio e depois filma umas coisitas que eu não vou tolerar.
Para a história desta expedição ficará “Voar África - A Expedição” mas também o exemplo que a Candy e o Peli deram a todo o grupo sobre o que é a solidariedade e o trabalho em equipa.
São os maiores!
* call-sign de Cândida Pinto e Jorge Pelicano, digo eu
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