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" Uma heroina . Amelia Santos. De carabina na mão, combateu na rotunda, ao lado dos soldados
(...)
-Já era republicana há muito tempo?
- Ora essa! Eu fui sempre republicana. Nunca o disse a ninguém, porque, compreende... há quem ache ridículo que as mulheres tenham ideias avançadas...
- E como se resolveu a tomar parte na revolta?
- Da maneira mais simples. Compreendi que era esse o meu dever. Então era justo deixar que os homens se estivessem a bater e a morrer pela causa de todos, enquanto nós nos encondíamos, medrosamente em casa? Para empunhar uma arma, tanto serve um homem como uma mulher. É certo que eu não sabia manejá-la; mas também lá estavam homens nas mesmas condições e que depressa aprendiam. Assim fiz eu. (...)"
Amélia Santos, a heroína da Rotunda, ao Jornal A Capital, 14 de Outubro de 1910:
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